O governo decidiu retomar a taxação sobre a importação de carros elétricos. A partir de 1º de janeiro de 2024, as alíquotas, que começam em 10%, aumentarão gradualmente até atingir 35% em julho de 2026.
Essa medida, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, tem como objetivo “auxiliar a indústria nacional, desenvolver a cadeia produtiva do setor e acelerar a descarbonização (redução de emissões de gás carbônico) da frota brasileira”.
As montadoras que vendem carros elétricos no Brasil ainda avaliam os impactos da volta do imposto e dizem que podem até absorver os custos em um primeiro momento. Isso porque no começo haverá cotas que as empresas vão poder importar ainda com isenção. Todo o acordo com as montadoras foi feito ao longo de 2023 e envolveu inclusive a instalação de fábricas no Brasil, como a chinesa BYD que terá uma planta na Bahia.
Para os veículos híbridos, as cotas serão de US$ 130 milhões até junho de 2024, US$ 97 milhões até julho de 2025 e US$ 43 milhões até 30 de junho de 2026. Já para os híbridos plug-in, as cotas serão de US$ 226 milhões até julho de 2024, US$ 169 milhões até julho de 2025 e US$ 75 milhões até 30 de junho de 2026. Para os veículos totalmente elétricos, as cotas serão de US$ 283 milhões, US$ 226 milhões e US$ 141 milhões nas respectivas datas.
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